A criação de frangos foi um regresso ao passado. A ideia inicial talvez tenha sido um pouco "romântica" atrás da crescente preocupação de conhecermos a qualidade do que consumimos. Quando pomos as mãos na massa deparamos com as realidades que nos assentam os pés no chão. As rações para pintos são elaboradas com milho e soja geneticamente modificadas assim como as misturas de sementes para as fases de crescimento seguintes. Muitos dos vegetais e frutas que compramos foram tratados com pesticidas e os seus desperdícios não garantem total ausência dessas substâncias. Assim torna-se difícil controlarmos de facto a alimentação das nossas aves para produção de carne. Por questões logísticas não incluo a produção de ovos. Faço ciclos de criação de 4 meses.
A minha opção passa por planear o efetivo que tenho possibilidade de manter de forma sustentável: quero com isto dizer que penso no espaço disponível; no tempo semanal (por vezes diário) para efetuar limpezas do galinheiro e na fase de crescimento das couves e vegetais da horta e do campo perto de casa. Na fase inicial de crescimento uso o mínimo de ração possível e faço uma transição para as misturas de sementes já acompanhadas de couves, acelgas bravas, serralhas, verdes da cozinha e minhocas. Na compra dos pintos dou preferência às raças mais rústicas. Estimulo os comportamentos naturais colocando poleiros, solo para esgravatar e desempoeirarem-se, permito que apanhem sol e garanto espaço suficiente até à idade de abate.
Se para si for essencial não utilizar OGMs então deixo aqui a sugestão de rações à venda nas lojas AGRILOJA da Herdade de Carvalhoso que produz rações biológicas para animais.
Quando surgem doenças nas aves não uso medicamentos convencionais. Se possível coloco a ave em isolamento com água e alimento único e visito o site "A Senhora do Monte" onde encontro várias soluções naturais que já resultaram.
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